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O preconceito cultural

Ações como apostas e consumo de bebidas alcoólicas em excesso trouxeram muita visibilidade negativa para a sinuca no Brasil. Uma atividade de lazer que se tornou uma atividade de fuga, vício e destruição de bens e famílias. Muitos bares, botecos e pequenos estabelecimentos comerciais incentivam a prática da sinuca para atrair novos clientes que consomem cigarros, bebidas alcóolicas e gastam as economias de suas famílias em apostas.


Há anos, os praticantes esportivos da sinuca e suas federações, em união com a Confederação Brasileira de Bilhar e Sinuca (CBBS) têm trabalhado para reduzir esse conceito cultural profundamente enraizado na sociedade brasileira. Algumas mudanças profundas foram feitas para reduzir essa imagem depreciada da atividade: proibiu-se o consumo de qualquer bebida alcoólica no salão de jogos durante eventos oficiais; apesar do calor do nosso clima, aderiu-se ao traje social para os maiores eventos; materiais promocionais foram divulgadas como esforço para a divulgação da sinuca como esporte; até a forma como os atletas eram chamados sofreu alteração para demonstrar a diferença entre o conceito errado e a nova realidade - deixaram de ser chamados de “sinuqueiros” e passaram a ser chamados de “sinuquistas”.
 

Como uma das atividades mais praticadas no Brasil, a sinuca ainda é depreciada por milhares ou até milhões de praticantes que mantém o mesmo ambiente e propósito indevidos, mas o meio esportivo da sinuca já é muito familiar, respeitoso e idôneo. Lentamente a sinuca tem ganhado seu espaço e tem sido vista como o esporte divertido e desafiador e que merece ser, pelo menos, conhecido.


O desafio para o meio esportivo é mudar este preconceito e conseguir maior apoio de associações, clubes e do próprio governo ao esporte. Os atletas agem como heróis desbravadores, principalmente em regiões em que o esporte ainda é pequeno como em Londrina. São poucos os apoiadores e ainda menos os investidores.

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